terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O impulso amoroso das Plêiades.


Bênçãos e boas vindas. Eu sou Amrael. Venho falar-lhes sobre o grande impulso cósmico do amor.

Os seres dos mundos mais extremos das Plêiades notaram a fase vermelha de Órion, embora de início não lhe tenham atribuído importância especial. Eles estavam muito ocupados com suas pirâmides e com os projetos delas derivados. Como de costume, mantinham intercâmbio com outros viajantes das estrelas e também com alguns seres de Órion. 

No entanto, com o passar do tempo, começou a diminuir cada vez mais o fluxo de viajantes das estrelas que chegavam até nós, e foi então que decidimos, na grande Assembléia, enviar uma de nossas prateadas naves estelares a Órion.




Quando os seres das Plêiades pousaram em Órion, foram presos imediatamente. Sua densidade, muito mais sutil que a dos seres de Órion, tornava bastante difícil o processo de clonagem; mas, para infelicidade desses prisioneiros, os senhores negros finalmente tiveram êxito, depois de longas e dolorosas tentativas. E esses mesmos clones foram enviados de volta, para que se infiltrassem entre os povos das Plêiades.

Mas o que os senhores negros não conheciam, pois haviam esquecido sua ascendência Divina, e também nunca conseguiram entender, era a consciência global vinculada ao Trítono. Essa consciência chegaria a todos nós no dia em que conhecêssemos a dor. Porque tudo o que acorresse  a nossos irmãos, nós o sentiríamos no nosso próprio ser. Essa experiência totalmente nova seria gravada a ferro e fogo, de modo indelével, na nossa consciência.

Ficamos intensamente alarmados e decidimos tomar providências imediatas. Muitos de nós estavam dispostos a voar até Órion – claro que não com as prateadas naves estelares de fácil detecção. Queríamos nos fortalecer, para salvar o que ainda pudesse ser salvo. Não sabíamos exatamente o que iríamos fazer em Órion, mas, com as bênçãos de nossas irmãs, e nos colocamos a caminho.
Assim que nos aproximamos do campo estelar de Órion, chegaram até nós as preces dos seres torturados, pois foi nessa época que os senhores negros conseguiram roubar-lhes o Eu através da remoção de suas pontes de energia. A dor desses seres tocava-nos profundamente, e todos nós concordamos em intervir.

Como as energias são facilmente percebidas por nós, logo encontramos as grandes galerias onde as chapas de energia eram armazenadas e vigiadas.
Preparamo-nos, tanto quanto possível, para resistir à pressão do mundo material e assim poder retirar as chapas de energia dos depósitos dos senhores negros. Foi preciso toda a nossa força e habilidade para penetrar nos depósitos, de onde cada um de nós carregou nos ombros uma dessas chapas.
Havíamos ido aos milhares; no entanto, entre nós reinava tamanha ressonância que cada um voou diretamente para uma chapa específica. Com as chapas nos ombros, voamos para fora dos depósitos e logo percebemoss que havíamos nos tornado muito pesados e não poderíamos mais resistir à força gravitacional da matéria. Giramos e giramos, cada vez mais fundo, até percebermos um pensamento dirigido a nós que vinha do maravilhoso planeta Gaia, o planeta de cura. E assim alcançávamos a Terra.

Ah, como era grande a densidade em Gaia ! Quando dolorosamente o peso da atmosfera e a força da gravidade pressionavam o nosso Ser. Buscamos refúgio nos mares, e logo percebemos que nos havíamos transformado em indivíduos reais. Tínhamos um corpo. Havíamos, todos nós, nos transformado em golfinhos.




Com o passar do tempo, conseguimos nos orientar no nosso novo mundo. Amávamos o fluir e refluir das ondas e sentíamos grande alegria dentro da água; o fluxo eterno estava sempre conosco.
E então chegou até nós, através da nossa rede de comunicações, a mensagem de que deveríamos permanecer encarnados neste planeta até termos encontrado os donos das chapas de energia, devolvendo-lhes o que lhes pertencia. Era essencial, porém, que nossos irmãos de Órion lembrassem do seu Ser e de seus sofrimentos, e aceitassem de volta, de todo coração, sua própria energia.
De início, isso não nos apareceu difícil. Começamos a encarnar e sair em busca de nossos parceiros. Mas logo ficou claro que teríamos de viver muitas vidas com eles até que seus corações fossem gradualmente se reabrindo, pois era grande demais o sofrimento neles guardado.
No momento em que deixamos Órion com as chapas de energia, os seres a elas ligados tiveram a possibilidade de abandonar seu ciclo de encarnações em Órion. Muitos sentiram isso como um salto através de um “buraco negro” e, de repente, encontraram-se sobre a Terra.

É claro que os senhores negros logo perceberam o que havia acontecido, pois muitos de seus escravos e soldados desapareceram de súbito. Mas, nesse meio-tempo, os Guerreiros da Luz se fortaleciam em Betelgeuse e Bellatrix, e os mantinham ocupados. Para evitar que mais seres desaparecessem, os senhores negros abandonaram a prática de remoção das pontes de energia. ( O roubo das chapas de energia foi uma solução ).

Depois de muitos combates, os Guerreiros da Luz conseguiram finalmente fazer os senhores negros recuarem para os mundos abaixo do Cinturão de Órion. 



As estrelas do Cinturão e o conselho Supremo de Órion mantiveram o equilíbrio entre a Luz e as sombras, e assim será até  que se abra o Olho de AN e o sistema solar se eleve a uma nova e luminosa dimensão.
Os senhores negros conservaram seus clones dos seres das Plêiades. A consequência disso foi que esses clones se apoderaram de uma estação espacial numa estrela exterior e de lá manipularam seus irmãos. Foi assim que todos os seres daquela estrela se tornaram servos dos senhores negros.
Como a manipulação foi muito hábil e aprimorada, esses seres não perceberam a mudança e continuaram acreditando que eram criaturas da Luz. É claro que se esqueceram do Trítono, pois consistiam principalmente de clones. O Conselho das Sete irmãs, nessa emergência, ergueu uma muralha de luz para que esses seres deixassem de ter acesso aos outros mundos das Plêiades.

Mas os seres não-luminosos aperfeiçoaram suas técnicas. Como sua estrela, devido ao poder dos senhores negros, caíra da décima quarta para a sétima dimensão, eles dispunham agora da capacidade de se manifestar em um corpo – na maioria dos casos em corpos belíssimos – tal como queriam. Além disso, possuíam o conhecimento da energia das pirâmides. Visitavam a Terra e outros planetas com frequência, mas a verdadeira força do coração lhes era desconhecida. 
Pergunte-lhes sobre a Luz, e você os reconhecerá pelos raios de seus corações.
Por isso também é importante que você, quando fizer a jornada através da projeção astral em outras dimensões, se envolva com a luz azul-elétrico para proteger-se das forças não-luminosas.

Eu sou Amrael e, com amor das Plêiades, o abençôo.

Do livro "Os caminhos das estrelas - A cura da dualidade".


O poder dos senhores negros de Órion



Bênçãos e boas vindas. Eu sou Somar de Órion. Vou relatar-lhes mais um capítulo do drama de Órion

Como sempre, quando um povo é oprimido por pressão intensa e profunda dor, alguns indivíduos acabam se recordando de sua essência Divina. Alguns daqueles seres subjugados encontraram a coragem necessária para ajudar seus irmãos. Realizaram encontros secretos e clandestinos e, após longas discussões, decidiram proteger seu povo utilizando-se das próprias técnicas do opressor. 

Esses “patrulhas-fantasmas”, como vieram a ser chamadas, passaram a viver em cavernas e subterrâneos, e lá desenvolveram um sistema de alarme para prevenir o povo dos ataques dos sabujos, grupos que constantemente saíam à caça de novos corpos para clonagem.

É evidente que as patrulhas-fantasmas não passaram despercebidas. Elas eram odiadas pelos Senhores Negros, pois tinham a coragem de oferecer resistência. Estes não esperavam ter de enfrentar uma resistência organizada. Porém manipularam com tanta esperteza o sistema de alarme das patrulhas-fantamas que conseguiram voltá-lo contra o próprio povo. Instalaram câmeras de observação por toda parte; cada estrada; cada trilha, cada casa foi equipada com um olho que tudo via. Uma invasão, agora já não era mais possível. O único mecanismo criado para a proteção do povo voltava-se contra-ele, e os membros das patrulhas-fantasmas acabaram sendo capturados.

Os senhores negros encarregavam-se pessoalmente dos interrogatórios. De onde viria a coragem daqueles oprimidos ? 
Eles estavam diante de um enigma. Finalmente descobriram, depois de longas torturas, uma espécie de sistema de chackras no corpo de suas vítimas. Perceberam que, usando determinadas energias, certas partes do corpo irradiavam mais energia do que outras.

Embora não compreendessem realmente esses “chackras” – não existe nenhuma palavra equivalente nos idiomas da Terra, e esses pontos energéticos não são exatamente o que vocês hoje entendem por chackras – os senhores negros descobriram no corpo energético dos prisioneiros uma “ponte” que visivelmente transmitia aquela coragem e espírito de resistência. Depois dessa descoberta, não demorou muito até desenvolverem uma técnica para remover essas formações energéticas do corpo de suas vítimas.
E então, finalmente, alcançaram o que consideravam o verdadeiro poder. Os novos seres manipulados não eram clones e, contudo, estavam totalmente sob controle: insensíveis à dor e ao sofrimento, eram totalmente submissos,sem vontade própria, sem expressão, marionetes sem alma !
E quando começou a remoção em massa dessas pontes energéticas, o povo sofredor sentiu ainda mais medo, precebendo que lhe roubariam também o pouco que restava de si mesmo.
Em seu profundo desespero, alguns voltaram a rezar e reconheceram que eles próprios eram a constante nas trocas ao nível das encarnações, e estavam aprisionados num ciclo de vidas criminoso/guardião e vítima/escravo. Essa descoberta causou-lhes imensa tristeza, e eles não sabiam como alterar esse quadro.
Nesse meio-tempo, alguns Guerreiros da Luz de Marte chegaram ao Conselho Supremo de Órion e relataram os acontecimentos ocorridos sem eu planeta. O Conselho os compreendeu e pediu-lhes ajuda. Alguns Guerreiros da Luz declararam-se prontos para ir a Bellatrix e Betelgeuse, pois lá ainda viviam alguns integrantes das patrulhas-fantasmas que haviam conseguido escapar dos senhores negros.
Os marcianos, com seu grande amor, estavam prontos a ensinar os últimos seres ainda íntegros, sabendo que eles sempre estariam no momento certo e no lugar certo, para cumprir o plano Divino. Alguns Guerreiros da Luz partiram para outros mundos, em busca de ajuda.


Assim começou a cura de Órion. A coragem e a luz do coração começaram novamente a se difundir no extremo do vale de lágrimas.

Por isso, amigo, eu lhe afirmo; não importa quão escuro possa ser o vale em que você caminha, siga em frente com passadas confiantes, acredite no plano Divino e reconheça a luz no extremo de toda a escuridão. Fortaleça sua confiança e persista, e você deixará para trás toda escuridão. E então perceberá que foi você próprio quem escolheu atravessar essa escuridão, para aumentar e consolidar a força de sua luz interior.



Eu sou Somar. Com a força das 7 chamas, com a luz de tudo o que existe, eu os abençôo.

A destruição de Marte.


Bênçãos e boas-vindas. Eu sou Monka.


Permitam que eu lhes relate como ocorreu o fechamento da Escola dos Verdadeiros Guerreiros.
Nós marcianos éramos um povo próspero, e graças à tecnologia das pirâmides pudemos aumentar a nossa força e nosso saber. Erigimos nossas cidades com pirâmides, de modo que cada casa estava ligada à multiplicação da energia Divina. Por muito tempo vivemos uma vida agradável aos olhos do Todo, desenvolvendo nossa força e nossa consciência em perpétua ligação com o Uno Universal.
Mas logo ficamos sabendo, por intermédio dos viajantes das estrelas que nos visitavam, das mudanças ocorridas em Órion, do começo da fase vermelha. Nossos sábios perceberam, como resultado de sua contemplação, que transformações radicais tomavam o rumo de Marte.
Por isso, nossa sociedade decidiu criar a Escola dos Verdadeiros Guerreiros. Construímos uma pirâmide particularmente grande e desenvolvemos nossa técnica até sermos capazes de transformar energia em Luz e, com esses raios luminosos, “forjamos” espadas de luz. Deixem-me esclarecer bem este ponto: é claro que a espada de luz não era uma arma, no sentido terreno. Era, e ainda é, um símbolo da corrente do verdadeiro poder Divino aqui e agora.
Cada discípulo, aprendendo a manejar a espada de luz, passou por muitos processos de iniciação. Aprendeu que a raiva e a ira o desviavam do verdadeiro acontecimento; aprendeu que o ato de erguer a espada de luz o ajudaria a executar, totalmente centrado no momento certo e no local certo, a ação que ele agora expressava no nível Divino.
Muitos dos alunos que se tornavam Guerreiros da Luz uniram-se aos viajantes das estrelas, enquanto outros, como eu, permaneceram em Marte para instruir novos discípulos.

Através do intercâmbio – vocês o chamariam de “comércio” – que mantínhamos com outros mundos, desenvolveu-se também na nossa sociedade uma hierarquia, e logo alguns de nossos irmãos começaram a se comportar como senhores.
Os sábios de nossa Escola conseguiram manter o equilíbrio durante muito tempo, mas, quando se iniciou a fase negra de Órion, muitos deles foram iludidos pelo poder evidente dos senhores negros. Eles esqueceram que o verdadeiro poder é uma expressão viva do coração da natureza Divina.

Foi então que chegaram até nós os primeiros emissários dos senhores negros, exigindo que lhes ensinássemos a arte da divisão nuclear, pois eles acreditavam que essa técnica os tornaria ainda mais poderosos. A situação precipitou-se; a Escola dos Verdadeiros Guerreiros perdeu toda a influência sobre os acontecimentos. Fomos descritos como hipócritas sonhadores que rodopiavam em volta de uma pirâmide pedindo pela unificação com o Todo. Os escravos e clones enviados de Órion sabiam muito bem o que lhes cabia fazer, e logo a nossa sociedade estava totalmente desenraizada.
Minas perfuraram o nosso planeta, antes densamente coberto por florestas, e nossa água se poluiu. Nós, os discípulos das espadas de Luz, erguemos um monumento em memória das pedras mortas, cujas almas foram roubadas pelas explosões. Ainda assim, esperávamos que a ruína do nosso planeta fosse percebida nas amplidões do Universo. Continuamos treinando nossa consciência e nossas habilidades, mas agora tínhamos de fazê-lo em segredo. Por meios telepáticos, lançávamos nossos pedidos de ajuda para o espaço sideral, sabendo que no momento certo nosso chamado seria ouvido.
E então caíram os dias negros sobre Marte.
Muitas de nossas usinas tinham sido construídas com o objetivo específico de proteger a atmosfera, pois sabíamos das aparições cíclicas de  Marduk ( Marduk ou Maldek dizem ser um planeta que explodiu e gerou o *cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, mas isso é assunto para outro post ), que sempre ao aproximar-se de Marte, provocava tremendas mudanças climáticas.

E Marduk logo estaria claramente visível no firmamento. Nossos astrônomos haviam calculado sua trajetória, e sabíamos que desta vez o perigo seria imenso.
Julgamos necessária a evacuação do planeta, mas, ao falar com nosso povo, encontramos ouvidos surdos. Os poucos que acreditaram em nós reuniram-se na grande pirâmide de nossa Escola,vivendo horas difíceis. Encerrados num espaço exíguo, era imperativo resistirmos ao medo.
Nossas naves estavam prontas, e já o planeta Marduk lançava sobre Marte uma chuva de indícios de sua chegada; foi exatamente nesse momento que surgiram os senhores negros, com suas tropas para se apoderarem da nossa pátria !
Uma angústia infinita nos dominou.....

Para os guerreiros das espadas de luz, o anseio do coração não é lutar, mas salvar o maior número possível de vidas. Para muitos, isso significava uma severa provação; porém eles agora compreendiam o verdadeiro poder da espada de luz. Com sua ajuda,. Construímos um campo de força que neutralizava toda a separação, permitindo que nossas naves decolassem sem nenhum obstáculo.
Enquanto a guerra bramia sobre Marte, chegou-nos uma mensagem de Ashtar, pedindo que abandonássemos a Escola e nos uníssemos aos exércitos da Luz. Ali cada um de nós recebeu novas atribuições, inclusive meu filho Soltec, que, por seus conhecimentos, foi nomeado chefe da seção técnica.
Os marcianos que conseguiram escapar ao massacre dispersaram-se pelos diferentes mundos. Aonde quer que fossem, tentavam transmitir seus conhecimentos aos habitantes locais. Frequentemente criaram novas escolas da verdadeira comunidade guerreira e ordens espirituais.
Marte foi totalmente destruído, não restando ali nenhuma forma de vida; o rosto petrificado do planeta serve como advertência para todo o Universo.
Não cortes a Unidade Divina, pois com isso destruirás o Eu.


Desde essa época eu sirvo a Ashtar e a Nosso Senhor Jesus Cristo nas fileiras da Irmandade Espacial. Muitas vezes encarnei nos mundos, para ensinar a mensagem dos guerreiros da Luz.
Guerra, amados irmãos, é uma palavra que evoca dor e tristeza, mas o que faz surgir essa dor é a guerra da dualidade dentro de cada ser. A missão do Guerreiro da Luz, do que combate pela Verdade, é enfrentar sua própria sombra aqui e agora; é reconhecer a sombra como um outro Eu, aceitando-a e a liberando na verdadeira Unidade do coração, onde cada dualidade se liberta na Unidade com tudo o que existe.

Permita, então, que os Guerreiros da Luz despertem agora dentro de você, empunhe  sua espada de Luz e enfrente a si mesmo nos mais escuros recônditos da sua consciência.
Reconheça que todos os papéis que você assumiu nos seus caminhos das estrelas foram de sua própria escolha e também sua própria criação, e assim você poderá, aqui e agora, através da ação forte e luminosa, reunificar os seus papéis sombrios naquela Unidade que você é e sempre foi.

Essa “luta” dentro de você é uma espécie de dança, e quando você constrói uma pirâmide bidimensional com a espada de luz sobre sua parte clara e sua escura, e então abre seu coração e aceita o seu lado escuro, então você se conduzirá de novo à Unidade, que sempre será a salvação.
E então a sua espada de luz tornar-se-á, mais e mais, o cetro da autoridade Divina.
Que assim seja. A força está aqui e agora.


Eu sou Monka, e minha força é a sua força. Pois eu sou um outro você. Bênçãos.

Do livro "Os caminhos das estrelas -  A cura da dualidade."

*Cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter - O cinturão principal situa-se entre Marte e Júpiter e tem em torno de 1/20 da massa da Lua. A gravidade de Júpiter inibiu
a formação de um planeta nesta região. Os asteróides ali formados são misturas variadas de rochas e metais. O cinturão principal tem em torno de 200.000 asteróides catalogados. O maior asteróide no cinturão é Pallas com 500 km de diâmetro, e poderá ser reclassificado como planeta anão.

As três fases do desenvolvimento de Órion

Bem vindos, eu sou Min-Rá, filha de Og-Min, o guardião estelar. Quero contar-lhes a história da transformação do grande campo estelar de Órion.

Antes das eras em que o filho do Uno Universal chamou à vida este Universo, todas as estrelas e todos os seres estavam envoltos na vibração da harmonia dourada. Logo os seres tomaram consciência de que havia diferentes dimensões neste Universo, e começaram a perceber as diversas vibrações. Cada vez mais a percepção foi se tornando uma avaliação e ganhando espaço. Abria portas e portões às hostes caídas. E então o filho amoroso criou este Universo, no qual os filhos de Deus fazem sua escolha e, como os filhos e filhas “perdidos”, podem encontrar o caminho de volta à casa paterna.
Não esqueçam isso, enquanto ouvem a história dos campos estelares de Órion.

Na fase das vibrações douradas, o filho do Uno Universal enviou a Órion, dos salões do Sol Central, oito seres que haviam concordado em servir como guardiões daqueles mundos.
Esses seres construíram sua morada nas três estrelas às quais vocês dão o nome de estrelas do Cinturão de Órion.




Ali reinava, havia muito tempo, uma vibração diferente daquelas encontradas nos outros corpos celestes deste grande campo estelar. A estrela central forma o “Olho” de AN, aquele portal que será cruzado por Gaia, e com ela o sistema solar de vocês, na viagem de volta.
Os oito seres divinos pesquisaram os mundos e, cheios de alegria, descobriram que eram mundos materiais. Admitiram em suas assembleias um conselheiro de cada estrela, e assim formou-se o Conselho Supremo de Órion.
Eles voltaram a Al Nilam para deliberar sobre os meios de aumentar a felicidade e o bem estar sem seus campos estelares. Os mundos queriam desenvolver-se imbuindo de espírito a matéria preexistente e habitando-a. Eles lançaram ao Universo o aviso de que todos os que se encontravam no desdobramento da matéria seriam acolhidos ali calorosamente.
Durante a fase dourada, surgiram muitos viajantes das estrelas solitários que se uniram para sondar esse mundo da matéria. E eles todos viviam e se desenvolviam em paz e companheirismo. Encontraram meios de desvendar o segredo das rochas e, em benefício de toda a sociedade, começaram a canalizar as águas até então ocultas.
Quando as notícias de um mundo material alcançaram as escolas de Sirius, muitos de seus habitantes – sobretudo os que estavam estreitamente ligados aos seres de Lira – decidiram ir a Órion para sondar as leis da matéria e estudar a forma do triângulo naqueles níveis. O Conselho Supremo de Órion deu-lhes as boas-vindas, permitindo que investigassem todos os mundos.
Ali, finalmente, eles conseguiram a manifestação no corpo e descobriram que a tensão entre o “+” e o “-“ mantinha coesa a matéria.
Quando, depois de certo tempo, seus vastos conhecimentos os induziram a se sentirem como criaturas superiores, começou a formar-se uma sociedade hierárquica na qual haviam senhores e servos – assim vocês os chamariam em seus idiomas terrenos.
Muitos viajantes das estrelas vieram a esses mundos, com diferentes intenções.
Logo o abismo entre servos e senhores tronou-se intransponível, principalmente quando os senhores começaram a praticar o comércio com outros mundos. Pois, através do conhecimento dos segredos “ + “ e do “ – “, era-lhes possível retirar elementos das rochas, que acumulavam em si energias imensas. E todos os mundos materiais necessitavam dessas energias, por terem esquecido que a verdadeira energia é o alento de Deus ( vácuo quântico ?? )

Esta situação tornou tão profundo o abismo social, que alguns senhores começaram a olhar seus servos com desprezo.
O conhecimento se transformara de tal modo em poder que a “massa servil” pouco a pouco foi levada a acreditar que realmente era de menor valor. Foi assim que surgiu, através da cisão entre matéria e percepção, a fase vermelha do campo estelar de Órion.
Os oito guardiães solares do Conselho Supremo deram início a uma série interminável de diálogos com os oito guardiães dos mundos, pois conheciam os sofrimentos do povo e para eles, que tinham vindo da Unidade, essa situação era intolerável.
Os guardiães dos mundos, contudo, sentiam que a rigidez era um fenômeno natural, pois, segundo seus conhecimentos, a forma surge a partir da matéria adensada. Decidiram esperar o desenvolvimento da situação, observando tudo em silêncio, para mais tarde poderem sondar-lhe o sentido.

Como de costume, os recém chegados apresentavam-se diante do Conselho Supremo e, após deliberações, a cada um deles era conferida a posse de um mundo. Mas essas deliberações tronavam-se a cada dia mais morosas., uma vez que aumentavam as divergências de opinião entre os guardiães solares e os guardiães dos mundos. Os guardiães Solares perceberam, com sua sabedoria, que a ilusão da separação finalmente se estabelecera também em sua dimensão. Meditaram no Uno Universal e assim aprenderam que a harmonia da criação do Universo faria com que aquela ilusão desaparecesse por si só. Sentiram, nas profundezas do Eu, que haviam concordado em fazer a jornada através do sofrimento. Mas sempre iriam lembrar da Unidade que repousava no âmago do Eu, que haviam concordado em fazer a jornada através do sofrimento mas sempre iriam lembrar da Unidade que repousava no âmago do Eu.
E assim chegamos à escolha do primeiro líder espiritual em toda a história do Universo. Com o título de “Príncipe da Paz”, tinha como missão manter na consciência a Unidade e falar sobre o sentido da Unidade.
O Príncipe da Paz pediu aos guardiães dos mundos que escolhessem um representante da Justiça, pois queria percorrer seus mundos a fim de restaurar a paz e a justiça. Saibam, amados irmãos, que a justiça é sempre derivada do material, mas a paz é derivada do Ser Uno.

A missão a que eles se propuseram, nas névoas da separação, nunca seria cumprida; com o fracasso dessa missão, eles começaram a exaurir-se. Buscaram medidas corretivas, escolhendo novos representantes a intervalos regulares, mas com isso só se fortaleceu ainda mais a “experiência” da separação.
O Príncipe da Paz sentia-se superior em sabedoria aos mais jovens, e assim a arrogância fez a sua entrada. O vale de lágrimas se abrira.
Mesmo depois de muitos e muitos ciclos de governo, não lhes foi possível restaurar a paz e a justiça. Todos estavam exauridos.
Surgiu então um viajante da estrela em trajes negros, acompanhado de sua comitiva, que lhes mostrou como ele próprio e seu povo podiam transformar a matéria em “Luz”. Esse ser vestido de negro propôs oferecer essa tecnologia ao campo estelar, se lhe fosse dado espaço.
Pela primeira vez em muito tempo, o Conselho Supremo de Òrion conseguiu unanimidade – aquela energia de “Luz” era com certeza a solução esperada. Os conselheiros solares lembravam-se de sua luz solar, enquanto os conselheiros dos mundos há muito tinham como seu maior objetivo transformar a matéria em luz.
O Príncipe da Paz que então reinava consultou seu coração e examinou os negros viajantes das estrelas. Embora também impressionado com aquela nova tecnologia, ele notou a ausência da Centelha da Unidade naqueles senhores vestidos de negro. Recomendou cautela, mas por fim chegou-se ao acordo de que aquele viajante, cujo nome era Karon, poderia com seu povo habitar o mundo de Rigel.
Foi assim que os Senhores Negros entraram em Órion; e foi assim que a fase negra teve início.

Mas os senhores negros e seus acompanhantes eram anjos caídos, tão profundamente mergulhados na matéria que a centelha divina desaparecera totalmente de sua memória. Eles atormentaram a matéria por muito tempo, até cindirem seu núcleo divino. Com isso, podiam fazer surgir aquilo que chamavam de “luz”, uma forma de energia que devia sua força descomunal à quebra da Unidade Divina.
Em Rigel, os senhores negros começaram a construir suas negras cidades e sua minas. Com explosivos, rasgavam o coração das montanhas e abriam túneis e cavernas e, com a liberação dos resíduos venenosos, poluíam as águas.
A população adoeceu. A água pura tornou-se o artigo mais cobiçado; ante a promessa de um gole de água pura, as pessoas deixavam-se escravizar e trabalhavam nas minas em condições de indescritível miséria.
Quando finalmente a água pura se esgotou em Rigel, os senhores negros armaram um exército, atacaram Saiph e subjugaram esse mundo. Depois consquistaram Bellatrix e Betelgeuse.
Os mercenários da primeira hora observaram que sobre cada mundo por eles conquistado logo se abatia a mesma calamidade, e começaram então a transmitir suas experiências ao povo de Betelgeuse.
Os líderes de Betelgeuse, criaturas amantes da paz, amavam seus penhascos e seus belos canais. Solicitaram audiência aos senhores negros, tentando chegar a um acordo pacífico. Mas depararam com uma inflexibilidade de granito. Os senhores negros se enfureceram – nunca antes acontecera de escravos se erguerem contra eles. Isso para eles era intolerável !!
Eles próprios já não davam mais valor à água pura, pois há muito tempo tinham se adaptado aos resíduos venenosos.
Atiraram na prisão os líderes de Betelgeuse e os torturaram por tanto tempo, até que acabaram por arrancar deles os nomes dos traidores. Prenderam esses mercenários e neles implantaram minúsculas chapas metálicas, através das quais podiam saber, a qualquer momento, onde eles estavam, o que eles viam, o que diziam e o que faziam. Essas chapinhas metálicas eram ligadas por fios, da espessura de um fio de cabelo, a todos os centros nervosos que governam as sensações corporais. Quando uma das vítimas queria fazer alguma coisa que não estivesse nos planos dos senhores negros, eles enviavam impulsos que faziam a criatura dobra-se de dor. Como vocês veem, os senhores negros eram bastante engenhosos !

Eles acabaram percebendo que, através da dor, praticamente tudo podia ser alcançado. Por isso, continuaram seus experimentos em Betelgeuse, e conseguiram aperfeiçoar a técnica de implante e fazer conexões tão perfeitas que beiravam a genialidade. Logo aquelas criaturas, antes livres, haviam se transformado em robôs sem vontade própria. Através desses seres “artificiais”, os senhores negros alcançaram seus objetivos com muito mais rapidez, já que em sua central observava-se tudo o que cada um fazia sem eu ambiente.
E então se dispuseram a colocar sob seu controle todo o campo estelar, principalmente o Conselho Supremo e o Olho de AN. Para esse objetivo, alguns de seus cientistas fizeram experiências com as células dos escravos. Segundo o princípio da divisão nuclear, decompuseram as células de suas vítimas e tentaram, com essas partes, criar novos seres que fossem semelhantes aos originais e agissem como eles. Assim, criaram os clones, que reabasteciam as fileiras de seus exércitos como receptores de ordens sem vontade própria.
Graças aos escravos, conseguiram também uma célula do representante da Justiça de Betelgeuse, pois o Príncipe da Paz  e o representante da Justiça continuavam ainda em sua interminável missão. Os senhores negros estavam agora em condições de clonar o representante da Justiça e substituí-lo. Com isso, o Conselho Supremo de Órion nunca chegaria a qualquer decisão e vaguearia, como todo o povo, pelo vale de lágrimas.
Quanto mais espaço ganhava a não-luz, mais o Príncipe da paz e os guardiães solares lembravam-se da Unidade original e descobriram, após longa contemplação, as diminutas centelhas divinas no coração dos senhores negros. Isso lhes permitia diferenciar os clones das personalidades reais. Sempre que eles se uniam em amor com essas centelhas divinas, os senhores negros recuavam, pois este era um segredo que não compreendiam e, por mais que o tentassem, nunca foram capazes de descobri-lo. ( E parece que hoje em dia uma grande parte da humanidade está assim )
Apesar desse saber, os guardiães solares foram obrigados a ceder aos senhores negros os corredores aéreos de cada mundo, simbolizados pela espada da Constelação de Órion. Devido a isso, perderam contato com as naves que ali aportavam e dali decolavam.
As estrelas do Cinturão de Órion, porém, estavam protegidas por seu conhecimento da essência divina, uma vez que metade dos habitantes de cada uma dessas estrelas se compunha de descendentes diretos dos guardiães solares, sendo assim portadores da Sabedoria Divina.
Esses seres eram os guardiães da luz e reuniam-se constantemente em sessões nas quais fortaleciam o coração e instruíam a alma, de modo que gradualmente recuperaram as capacidades telepáticas que tinham caído no esquecimento. Vivendo em permanente oração e constante invocação, eles sabiam que no extremo do vale de lágrimas uma nova manhã iria raiar.
Com a ocupação e transformação dos corredores aéreos, as notícias sobre os acontecimentos em Órion logo alcançaram os outros mundos estelares.
Mesmo que de início os senhores negros tenham conseguido várias vezes clonar alguns viajantes das estrelas, através dos quais puderam atacar outros mundos, muito rapidamente secou a corrente de naves de luz para Órion. As sementes da violência, porém, tinham irrompido... E o Universo foi abalado.
Os salões de Og-Min estavam cheios de tristeza e em todas as comunidades estelares os seres meditavam sobre uma solução e pediam ajuda ao Pai e ao Filho.


Que a oração eterna de Og-Min esteja com vocês. Eu sou Min Rá. Bênçãos.

Do livro "Os caminhos das estrelas - A cura da dualidade."